Guia Prático Completo sobre Algas nos Aquários!

Bem-vindo ao Guia Prático sobre Algas nos Aquários!

As algas no seu aquário são um desafio comum, mas não devem ser encaradas como um motivo para abandonar este fascinante hobby. Pelo contrário, as algas são um sinal claro de que algo não está equilibrado no sistema biológico do aquário. Muitas vezes, as causas estão relacionadas com erros de planeamento, configuração inadequada dos equipamentos ou condições ambientais desfavoráveis. Contudo, com o acompanhamento certo e soluções especializadas, é possível transformar qualquer aquário num ecossistema saudável e livre de algas.

É aqui que a Aquarium Crystal se destaca. Com anos de experiência em aquários plantados e aquascaping, a nossa equipa de profissionais especializados está preparada para oferecer o suporte e as soluções ideais para qualquer desafio no seu aquário. Combinamos conhecimento técnico, paixão pela aquariofilia e um compromisso com a sustentabilidade para garantir que o seu aquário seja mais do que um simples tanque – um ecossistema vivo e equilibrado.

A boa notícia é que, com o conhecimento adequado, orientações profissionais e o equipamento certo, manter um aquário livre de algas é uma meta perfeitamente alcançável. No entanto, é crucial evitar soluções temporárias, como remover manualmente as algas ou recorrer a produtos químicos. Estes métodos podem mascarar o problema, mas não o resolvem na sua origem. É por isso que a nossa equipa da Aquarium Crystal está comprometida em identificar as causas subjacentes e fornecer soluções personalizadas e duradouras.

Reconhecer erros no processo, seja na iluminação, fertilização ou filtragem, faz parte da aprendizagem. Com a orientação dos nossos aquascapers experientes, pode corrigir falhas, respeitando o equilíbrio natural do seu aquário. Na Aquarium Crystal, aprendemos com cada desafio e mantemos uma abordagem humilde e dedicada à preservação de ecossistemas aquáticos saudáveis e vibrantes.

As causas dos surtos de algas

Os surtos de algas nos aquários têm como principais fatores desencadedores a luz e a amónia. Em aquários high-tech, onde a iluminação é intensa, até mesmo níveis baixos de amónia podem provocar um crescimento descontrolado de algas. Na Aquarium Crystal, ajudamos a identificar não apenas a presença de amónia, mas também as suas causas, que incluem muitas vezes matéria orgânica em decomposição, filtragem ineficiente ou superlotação no aquário.

Um dos erros comuns na aquariofilia é culpar os fertilizantes ou os nutrientes, como nitratos e fosfatos, pelo surgimento de algas. No entanto, a realidade é diferente: tanto as plantas como as algas precisam de nutrientes para prosperar. Se, ao começar a fertilizar corretamente, notar um aumento de algas, isso não significa que os nutrientes sejam o problema. Pelo contrário, pode ser um sinal de desequilíbrios anteriores que agora se tornam mais visíveis.

A nossa equipa da Aquarium Crystal está treinada para identificar esses desequilíbrios e oferecer soluções adaptadas. Não recomendamos reduzir a fertilização, mas sim encontrar a verdadeira origem do problema – seja na qualidade da água, na manutenção dos equipamentos ou na nutrição das plantas. Além disso, ajudamos a interpretar os diferentes tipos de algas que surgem no seu aquário, pois cada uma pode ser um indicativo de problemas específicos.

Com o suporte especializado da Aquarium Crystal, pode confiar que o seu aquário estará em boas mãos. Desde a análise das condições ambientais até ao ajuste de equipamentos de última geração, estamos aqui para transformar o seu aquário num espaço saudável e visualmente deslumbrante.

Nos próximo pontos, iremos explorar os tipos de algas mais comuns e partilhar estratégias eficazes para lidar com cada uma delas. Este guia foi desenvolvido para ser o recurso para quem procura aquários livres de algas, contando sempre com o conhecimento e a confiança da Aquarium Crystal.


Tipos de Algas


Algas Castanhas – Diatomáceas (Diatomaceae)

diatomáceas
diatomáceas

As algas castanhas, também conhecidas como diatomáceas (Diatomaceae), são um dos tipos de algas mais comuns, especialmente em aquários recém-montados ou low-tech. Embora não sejam das mais problemáticas, a sua presença pode ser um indicativo de problemas subjacentes no ecossistema do aquário.


Causas:
Estas algas surgem geralmente em aquários com níveis baixos de iluminação, particularmente em setups mais antigos e sem injeção de CO₂. Também são comuns em aquários recém-montados com altos níveis de amónia. Outro fator determinante é a presença de silicatos, que podem ter várias origens:

  • Areias inadequadas para uso em aquários.
  • Substratos de má qualidade.
  • Rochas ou materiais não próprios para aquários.
  • Materiais filtrantes à base de zeólite.
  • Água da torneira contaminada com silicatos.

Existem dois tipos principais de diatomáceas:

  1. Superfícies castanhas e viscosas que cobrem o vidro ou outros elementos do aquário.
  2. Fios finos de cor castanha, menos comuns, mas igualmente problemáticos.

Características:

  • São fáceis de remover com uma simples limpeza manual do vidro do aquário.
  • Não oferecem perigo direto para os habitantes do aquário.
  • Normalmente desaparecem sozinhas com o tempo em aquários high-tech.

Como combater as Algas Castanhas – Diatomáceas:

  1. Remoção física: limpe regularmente o vidro do aquário e remova manualmente as algas de superfícies afetadas.
  2. Peixes comedores de algas: espécies como o Otocinclus Affinis são excelentes para consumir estas algas, limpando rapidamente o aquário.
  3. Melhoria da iluminação: em aquários de low-tech (sem CO₂), aumentar a intensidade da luz pode ajudar. Contudo, tenha cuidado, pois mais luz aumentará a necessidade de CO₂ e fertilizantes.
  4. Gestão da água: certifique-se de que a água usada no aquário está livre de silicatos. Use um sistema de osmose inversa, se necessário.
  5. Equilíbrio biológico: promova o crescimento de bactérias nitrificantes que ajudam a reduzir os níveis de amónia no aquário.
  6. Qualidade do substrato e materiais: substitua substratos ou rochas de baixa qualidade por materiais próprios para aquários, evitando fontes de silicatos.

Nota importante:
Em aquários bem iluminados e equilibrados que apresentam Diatomáceas, a causa provável será a má qualidade da água ou a presença de silicatos. Nestes casos, a ajuda de especialistas como a equipa da Aquarium Crystal será fundamental para identificar a origem do problema e recomendar soluções específicas.


Pontos VerdesGreen Spot Algae – GSA (Choleochaete)

Pontos Verdes - Green Spot Algae - GSA
Pontos Verdes - Green Spot Algae - GSA

As Green Spot Algae (GSA), ou pontos verdes, são facilmente reconhecíveis pelos pequenos pontos arredondados que aparecem em superfícies duras, sendo mais visíveis no vidro do aquário. Estas algas também podem surgir em plantas de crescimento lento, como as do género Anubias. Curiosamente, são consideradas um sinal de aquários saudáveis, sendo comum observar uma quantidade mínima delas em praticamente todos os setups bem mantidos.


Características:

  • Pontos pequenos e arredondados que aderem firmemente a superfícies.
  • Preferem superfícies duras, como vidros e pedras.
  • Comum em plantas de crescimento lento, como as Anubias, especialmente nas folhas expostas à luz direta.

Causas:
As Green Spot Algae prosperam em condições de iluminação forte e tendem a aparecer quando os níveis de fosfato (PO₄) e/ou CO₂ estão baixos. Estes desequilíbrios permitem que as algas floresçam, especialmente em áreas com pouca movimentação de água ou nutrientes insuficientes.


Como combater as Green Spot Algae – GSA:

  1. Remoção física:
    • Use um raspador de algas (algae scraper) para remover os pontos do vidro do aquário.
    • Esta alga adere firmemente às superfícies, tornando a sua remoção manual a opção mais eficaz.
  2. Ajuste da iluminação:
    • Se o aquário tem iluminação média, garanta mudanças regulares de água e uma filtragem eficiente.
    • Com luz intensa, verifique a eficácia do regime de fertilização e a injeção de CO₂.
  3. Reposicionamento das plantas:
    • As plantas de crescimento lento que não toleram luz intensa devem ser reposicionadas em áreas sombreadas para reduzir a exposição direta à luz.
  4. Aumento de fosfatos:
    • Esta alga está diretamente associada à deficiência de fosfatos (PO₄). Portanto, comece a adicionar fosfato ao aquário para corrigir o desequilíbrio.
    • Use fertilizantes líquidos ou específicos que contenham fosfatos para atingir níveis ideais no aquário.
  5. Comedores de algas:
    • Embora a maioria dos comedores de algas não seja eficaz contra as Green Spot Algae, alguns caracóis como as Neritina pulligera podem ajudar a removê-las parcialmente. Contudo, a eficiência deste método é limitada e não substitui a remoção manual.

Algas Verdes Tipo Pó Green Dust Algae – GDA

As Green Dust Algae (GDA) são um tipo de alga verde em forma de pó, mais comum em aquários plantados de High-Tech. Estas algas aparecem como uma camada fina e empoeirada, geralmente cobrindo os vidros do aquário e superfícies duras, como o hardscape. Curiosamente, raramente crescem sobre plantas, concentrando-se nas superfícies sólidas do aquário.


Características:

  • Camada fina e verde semelhante a pó, composta por pequenos pontos microscópicos.
  • Não se fixa em plantas, mas cobre vidros e hardscape.
  • É mais comum em aquários novos, especialmente em setups High-Tech.

Causas:
A origem exata das Green Dust Algae ainda não é completamente compreendida. Este tipo de alga consiste em zoósporos – células individuais com capacidade de movimento. No entanto, os fatores principais associados ao seu surgimento são:

  • Baixos níveis de CO₂.
  • Deficiência de nutrientes essenciais.
  • Maior prevalência em aquários novos, onde o equilíbrio biológico ainda não foi atingido.

Como combater as Green Dust Algae – GDA:

  1. Evite a remoção imediata:
    • Usar raspadores de algas (algae scrapers) não é eficaz para este tipo de alga. As células removidas do vidro acabam por flutuar na água e aderir novamente a outras superfícies após algum tempo.
  2. Deixe as algas crescerem:
    • Este método pode parecer contraintuitivo, mas é o mais eficaz. Deixe as Green Dust Algae crescerem sem interferência por um período de 10 a 20 dias. Durante este tempo, as algas formarão uma camada espessa de cor verde.
  3. Remova em grandes quantidades:
    • Após este período, remova a camada de algas com uma mangueira, aspirando grandes pedaços diretamente do aquário. Este método permite uma remoção mais eficiente das algas sem espalhar os seus esporos.
  4. Corrija a causa:
    • Ajuste o CO₂: Verifique os níveis de CO₂ no aquário e certifique-se de que estão adequados para a densidade de plantas e intensidade de luz.
    • Aumente os nutrientes: Adicione fertilizantes de qualidade que contenham os nutrientes essenciais para evitar deficiências.
    • Melhore a estabilidade do aquário: Em setups novos, seja paciente e dê tempo para que o sistema biológico se estabilize.

Nota importante:
A gestão das Green Dust Algae exige paciência. Este é um processo que requer deixar as algas amadurecerem antes de uma remoção definitiva, enquanto simultaneamente se ajustam os parâmetros do aquário para evitar o seu regresso.


Green Fuzz Algae (Oedogonium)

As Green Fuzz Algae são um tipo de alga filamentosa que forma fios finos, com apenas alguns milímetros de comprimento, nas folhas das plantas. Este tipo de alga é geralmente um indicador claro de níveis baixos ou flutuantes de CO₂, e está frequentemente associado a deficiências nutricionais ou má circulação no aquário.


Características:

  • Filamentos finos e curtos que crescem nas folhas das plantas, especialmente nas mais antigas ou danificadas.
  • Geralmente aparece em áreas onde as plantas estão a sofrer devido a falta de nutrientes ou de CO₂.
  • Frequentemente encontrado em folhas que estão a apodrecer localmente.

Causas:
As Green Fuzz Algae surgem em condições de:

  • Níveis baixos ou flutuantes de CO₂: Oscilações nos níveis de dióxido de carbono são comuns em aquários com controladores de pH mal ajustados ou timers configurados incorretamente.
  • Deficiência nutricional: A falta de nutrientes essenciais, particularmente CO₂, impede que as plantas cresçam de forma saudável, levando ao aparecimento de folhas danificadas e, consequentemente, destas algas.
  • Má circulação de CO₂: A distribuição irregular de CO₂ no aquário, devido a um fluxo inadequado, cria áreas onde as plantas não recebem o dióxido de carbono de que necessitam.

Como combater as Green Fuzz Algae (Oedogonium):

  1. Ajuste dos níveis de CO₂:
    • Certifique-se de que o CO₂ está estável e suficiente para as necessidades do aquário.
    • Programe a injeção de CO₂ para começar 2 a 3 horas antes da iluminação do aquário, garantindo que os níveis desejados estejam atingidos no momento em que as luzes (ou mesmo a luz natural da sala) aparecem.
    • Interrompa a injeção de CO₂ ao mesmo tempo que as luzes se desligam.
  2. Considere a luz natural:
    • Mesmo a luz natural incidente no aquário pela manhã pode aumentar a necessidade de CO₂ antes da iluminação artificial ser ativada. Ajuste os horários do CO₂ para compensar este efeito.
  3. Melhore o fluxo no aquário:
    • Garanta que o fluxo de água distribui CO₂ e nutrientes de forma uniforme por todo o aquário. Use difusores ou ajustes de bombas para evitar áreas de estagnação.
  4. Remoção manual e auxílio natural:
    • Remova as folhas danificadas ou envelhecidas onde as algas se concentram.
    • Use comedores de algas como camarões Amano Shrimp e outras espécies que se alimentam destas algas.
  5. Corrija deficiências nutricionais:
    • Utilize fertilizantes de qualidade que forneçam os nutrientes necessários às plantas, equilibrando as necessidades de macro e micronutrientes.

Green Beard Algae – GBA

As Green Beard Algae (GBA) são uma forma mais persistente e virulenta das Green Fuzz Algae. Caracterizam-se por fios verdes mais longos, que podem alcançar vários centímetros e formar uma camada densa e verde sobre plantas e elementos do hardscape no aquário. Em alguns casos, a sua aparência pode até ser considerada decorativa, mas, em setups plantados, representam um desequilíbrio que precisa de ser corrigido.


Características:

  • Fios finos, longos e verdes que aderem fortemente a superfícies.
  • Podem crescer até alguns centímetros, criando uma cobertura densa e esverdeada.
  • Frequente em aquários sem plantas, mas também aparece em setups plantados com desequilíbrios.

Causas:
Tal como outras algas filamentares, as Green Beard Algae estão associadas a níveis baixos ou flutuantes de CO₂. Entre as principais causas estão:

  • Flutuações de CO₂: Estas podem ocorrer devido a temporizadores mal configurados ou variações causadas por controladores de pH.
  • Períodos de iluminação prolongados: Exposição excessiva à luz, especialmente superior a 8 horas diárias.
  • Deficiência de nitratos: A falta de nitratos no aquário reduz a disponibilidade de nutrientes para as plantas, permitindo o crescimento destas algas.
  • Mais comum em aquários sem plantas, mas, em setups plantados, é um indicativo de que as condições não estão adequadas.

Como combater as Green Beard Algae (GBA):

  1. Ajuste dos níveis de CO₂:
    • Certifique-se de que os níveis de CO₂ são estáveis e suficientes para as necessidades do aquário.
    • Programe a injeção de CO₂ para começar 2 a 3 horas antes da iluminação e desligue-a simultaneamente com as luzes.
    • Verifique se há interferência de luz natural que possa alterar a necessidade de CO₂, especialmente pela manhã.
  2. Reduza o período de iluminação:
    • Limite o tempo de exposição à luz para cerca de 8 horas por dia. Este é o limite ideal para plantas aquáticas sem estimular o crescimento excessivo de algas.
  3. Garanta níveis adequados de nitratos:
    • Teste a água para verificar os níveis de nitratos e, se necessário, adicione fertilizantes que contenham este nutriente essencial.
    • Um bom equilíbrio de nutrientes é crucial para evitar o aparecimento de algas.
  4. Remoção manual:
    • Embora seja difícil de remover devido à sua forte aderência, pode tentar remover as algas manualmente com uma pinça ou escova.
    • Esta alga é escorregadia e frágil, tornando o processo de remoção trabalhoso, mas possível com paciência.
  5. Comedores de algas:
    • Peixes e invertebrados que consomem algas, como camarões Amano Shrimp e outras espécies semelhantes, podem ajudar a controlar as Green Beard Algae, pois apreciam este tipo de alga.

Nota importante:
Embora estas algas sejam mais comuns em aquários sem plantas, a sua presença em setups plantados geralmente indica problemas no equilíbrio do sistema. Corrigir os níveis de nutrientes, ajustar a iluminação e estabilizar o CO₂ são passos essenciais para controlar o seu crescimento.


Black Brush Algae – BBA (Audouinella sp.)

Black Brush Algae
Black Brush Algae

As Black Brush Algae (BBA), também conhecidas como algas pincel ou barba negra, são um dos tipos de algas mais persistentes e desafiantes de controlar em aquários. Estas algas formam tufos de aparência aveludada em superfícies duras, como rochas, troncos, substrato e equipamentos, e podem apresentar cores que variam entre preto, cinzento-escuro e avermelhado. Embora possam surgir em qualquer tipo de aquário, são frequentemente associadas a desequilíbrios de nutrientes, especialmente em setups high-tech.


Características

  • Tufos finos e aveludados que crescem em superfícies duras.
  • Aparecem em áreas com fluxo de água forte, como saídas de filtros e bombas.
  • Podem atingir até 0,5 cm de comprimento e formar camadas densas.
  • Frequentemente observadas em aquários com excesso de matéria orgânica em decomposição.

Causas das Black Brush Algae (BBA)

A origem das BBA pode ser complexa. No entanto, os principais fatores que contribuem para o seu aparecimento incluem:

  1. Oscilações nos níveis de CO₂:
    • Variações bruscas no CO₂ durante o fotoperíodo devido a má configuração do temporizador ou excesso de agitação na superfície do aquário.
    • Exemplo: a saída do filtro agitando demasiadamente a superfície da água pode fazer com que o CO₂ injetado escape para a atmosfera.
  2. Excesso de matéria orgânica em decomposição:
    • Acumulação de restos de comida, excrementos de peixes e resíduos de plantas no substrato ou hardscape.
    • Este excesso reduz a eficiência das bactérias nitrificantes e pode causar picos de amónia, favorecendo o crescimento das algas.
  3. Défice de manutenção:
    • Limpeza inadequada do filtro, falta de trocas regulares de água e ausência de aspiração do substrato são fatores que acumulam lixo orgânico e alimentam estas algas.
  4. Fatores adicionais:
    • Danos estruturais nas plantas, como cortes após podas, podem libertar substâncias orgânicas que as BBA utilizam como fonte de alimento.
    • Excesso de circulação em zonas com elevada concentração de matéria orgânica também contribui para o seu crescimento.

Como combater as Black Brush Algae (BBA)

O combate às BBA exige uma abordagem combinada que inclui:

1. Remoção física

  • Aspiração e limpeza:
    • Durante trocas de água semanais (30-60%), aspire o máximo de resíduos orgânicos acumulados no substrato, hardscape e plantas.
    • Utilize ferramentas como o ADA Pro Picker para remover manualmente as algas de superfícies afetadas.

2. Estabilização do CO₂

  • Garanta que o CO₂ começa a ser injetado 1 a 2 horas antes das luzes acenderem e que se desliga ao mesmo tempo que a iluminação.
  • Ajuste a circulação para assegurar uma distribuição uniforme de CO₂ e nutrientes.
  • Reduza ou elimine a agitação excessiva na superfície, que pode dispersar o CO₂.

3. Manutenção regular

  • Limpeza do filtro: Realize limpezas regulares para evitar que o filtro se torne uma fonte de matéria orgânica acumulada.
  • Trocas de água: Alterne a água do aquário semanalmente para remover resíduos em suspensão.

4. Absorção de matéria orgânica

  • Utilize resinas como Seachem Purigen, que ajudam a remover matéria orgânica dissolvida na coluna de água.
  • Estas resinas são regeneráveis, garantindo uma solução económica e duradoura.

5. Uso de carbono líquido

  • Produtos como Seachem Excel podem ser aplicados diretamente sobre as algas.
    • Desligue o filtro, aplique o produto com uma seringa e observe as algas mudarem de cor para avermelhado ou esbranquiçado antes de desaparecerem.
  • Atenção: Esta é uma solução temporária, não ataca a origem do problema.

6. Reforço de bactérias benéficas


Blanket Weed (Cladophora)

Cladophora
Cladophora

A Blanket Weed, também conhecida como Cladophora, é uma alga filamentosa ramificada que pode ser confundida com musgo devido à sua aparência. Embora algumas pessoas atribuam a sua propagação às bolas de musgo (moss balls), a verdade é que, embora estas também sejam uma forma de Cladophora, pertencem a uma variedade diferente, de crescimento lento e que pode ser atacada por outras algas na sua superfície.


Características

  • Aparência semelhante a musgo, com filamentos ásperos e ramificados.
  • Fixa-se fortemente a um ponto e espalha-se a partir daí.
  • Cresce entre as plantas e pode contaminar musgos, dificultando a sua remoção.
  • Não é consumida por comedores de algas devido à sua textura e composição.

Causas da Blanket Weed (Cladophora)

A Cladophora surge geralmente devido a condições inadequadas no aquário, tais como:

  1. Baixos níveis de CO₂: A falta ou má distribuição de dióxido de carbono no aquário pode favorecer o seu crescimento.
  2. Fluxo inadequado: A circulação insuficiente permite a acumulação de detritos e nutrientes em áreas específicas, criando condições ideais para esta alga.
  3. Iluminação forte: Luz intensa pode estimular o crescimento da Cladophora, especialmente em aquários mal equilibrados.
  4. Contaminação externa: Embora esta alga não se espalhe pelo ar, pode ser introduzida por plantas contaminadas.

Como combater a Blanket Weed (Cladophora)

1. Remoção manual:

  • A Cladophora fixa-se fortemente a superfícies, sendo necessário removê-la manualmente.
  • Se invadir musgos, será necessário podar agressivamente as áreas afetadas para impedir a propagação.
  • Use pinças ou ferramentas específicas para facilitar a remoção de filamentos entre as plantas.

2. Melhoria do CO₂ e fluxo:

  • Garanta níveis consistentes e adequados de CO₂, ajustando a circulação de forma a distribuí-lo uniformemente pelo aquário.
  • Use bombas de circulação ou ajuste a posição das saídas do filtro para evitar zonas mortas.

3. Redução da intensidade da iluminação:

  • Diminua a intensidade ou o fotoperíodo da iluminação, favorecendo o crescimento das plantas sobre as algas.

4. Evite a introdução de plantas contaminadas:

  • Utilize apenas plantas cultivadas em laboratório para evitar a introdução de Cladophora no aquário.
  • Lave bem qualquer planta adquirida antes de adicioná-la ao sistema.

5. Controle a manutenção do aquário:

  • Realize trocas de água regulares e aspire detritos acumulados no substrato.
  • Mantenha o filtro limpo para evitar a acumulação de resíduos orgânicos que possam favorecer o crescimento da Cladophora.

Nota importante:

Esta alga é resistente e não será consumida por comedores de algas tradicionais devido à sua textura. A solução mais eficaz é prevenir a sua introdução e manter condições adequadas no aquário.


Água Verde – Green Water

A Green Water, ou água verde, é causada por algas flutuantes e pode incluir diferentes tipos de organismos, desde algas verdes verdadeiras, como Chlorella, até flagelados. Este fenómeno surge rapidamente e pode ser extremamente difícil de eliminar. Geralmente, é desencadeado por um problema de qualidade da água, como um pico de amónia, desequilíbrios nos níveis de nutrientes ou baixos níveis de CO₂.


Características

  • Aparência: A água torna-se opaca e de cor verde.
  • Composição: Pode incluir algas verdes (como Chlorella) e outros organismos microscópicos.
  • Resistência: Uma vez florescidas, estas algas podem sobreviver mesmo em condições de baixos nutrientes.

Causas da Green Water

  1. Pico de amónia:
    • Frequentemente causado pela perturbação do substrato, o que liberta amónia na coluna de água.
    • Pode ocorrer após alterações significativas no layout ou manutenção inadequada.
  2. Problemas de qualidade da água:
    • Desequilíbrios nos níveis de nutrientes.
    • Filtragem insuficiente ou trocas de água inadequadas.
  3. Baixos níveis de CO₂:
    • A falta de dióxido de carbono favorece estas algas, especialmente em aquários com pouca movimentação de água.

Como combater a Green Water

1. Blackout (apagão total):

  • Realize um blackout de 4 dias, cobrindo completamente o aquário para bloquear toda a luz.
  • Atenção: Certifique-se de que o aquário está bem arejado durante o blackout para evitar problemas de oxigenação.
  • Após o blackout, remova cuidadosamente as algas mortas, pois estas podem causar picos de amónia.

2. Uso de filtros UV:

  • Os filtros UV são extremamente eficazes contra a Green Water, eliminando as algas flutuantes ao destruir as suas células enquanto passam pelo sistema.
  • Esta solução é rápida e segura para os habitantes do aquário.

3. Filtros de diatomáceas:

  • Um filtro de diatomáceas (diatom filter) pode remover as algas da água em poucas horas, sem causar picos de amónia.
  • Para criar um filtro de diatomáceas, utilize terra de diatomáceas (diatomite) como meio filtrante no seu sistema, de forma temporária.

4. Evite produtos químicos:

  • Apesar de algumas soluções químicas parecerem práticas, podem ser prejudiciais para peixes sensíveis e plantas.
  • Produtos químicos podem matar as algas, mas também podem causar efeitos adversos no ecossistema.

Nota sobre água turva (mas não verde):

A água turva mas sem coloração verde é frequentemente causada por ciliados flutuantes, conhecidos como infusórios entre aquaristas. Alguns destes organismos possuem clorofila e conseguem prosperar em condições de baixos nutrientes e luz. O tratamento recomendado para esta situação inclui:

  • Blackout combinado com filtro UV: Elimina os ciliados de forma eficaz.
  • Filtro de diatomáceas: Remove os organismos flutuantes da coluna de água.

Benefícios secundários da Green Water

Embora a Green Water seja considerada um problema na maioria dos aquários, pode ter algumas vantagens no hobby:

  • Pode ser usada como alimento para larvas de Artemia ou Cladóceros (pulgas-de-água).

Water Silk (Spirogyra)

A Water Silk, ou Spirogyra, é uma alga filamentosa que forma longos fios verdes com uma textura suave ao toque. Sob o microscópio, apresenta uma estrutura decorativa única, com espirais verdes que percorrem toda a extensão dos filamentos. Apesar da sua aparência interessante, esta alga é um desafio para aquariofilistas, devido à sua semelhança nas necessidades com as plantas aquáticas, tornando difícil o seu controlo e eliminação.


Características

  • Aparência: Fios longos, lisos e verdes.
  • Textura: Suave ao toque, diferindo de outras algas filamentosas mais ásperas.
  • Estrutura microscópica: Espirais verdes que percorrem os filamentos, conferindo-lhe um padrão visual único.

Causas da Water Silk (Spirogyra)

A presença de Spirogyra no aquário é geralmente um sinal de problemas anteriores de qualidade da água. Entre as causas mais comuns estão:

  1. Pico de amónia:
    • Resultante da decomposição de matéria orgânica, como a morte de um peixe ou a perturbação do substrato.
  2. Distúrbios no substrato ou cascalho:
    • Agitar o substrato pode libertar nutrientes e amónia na coluna de água, favorecendo o crescimento destas algas.
  3. Semelhanças com plantas:
    • As necessidades nutricionais das Spirogyra são muito semelhantes às das plantas, o que dificulta o controlo.

Como combater a Water Silk (Spirogyra)

  1. Blackout (apagão total):
    • Um blackout de 3 a 4 dias pode ser eficaz para enfraquecer estas algas.
    • Certifique-se de que o aquário está bem oxigenado durante o blackout para evitar problemas com os peixes e outros habitantes.
  2. Uso de carbono líquido:
    • Produtos à base de glutaraldeído, como Seachem Excel, podem ser aplicados diretamente sobre os fios de Spirogyra.
    • Estes produtos enfraquecem os filamentos, permitindo uma remoção mais fácil.
  3. Remoção manual:
    • Retire o máximo possível de filamentos com pinças ou à mão, tendo cuidado para não espalhar pedaços soltos pelo aquário.
  4. Controle da amónia:
    • Certifique-se de que os níveis de amónia no aquário estão sob controlo, realizando mudanças regulares de água e aspirando detritos acumulados no substrato.
    • Evite perturbar excessivamente o substrato durante as manutenções.
  5. Prevenção:
    • Monitore de perto a saúde dos peixes para evitar mortes não detectadas que possam liberar nutrientes na coluna de água.
    • Use uma filtragem eficiente e mantenha uma boa circulação de água para evitar zonas mortas onde as algas possam prosperar.
  6. Comedores de algas:
    • Embora os comedores de algas normalmente não apreciem a Spirogyra, podem consumi-la em aquários onde não há outras algas disponíveis como fonte de alimento.

Nota importante:

A Water Silk é difícil de eliminar devido às suas necessidades semelhantes às das plantas, mas uma abordagem combinada de blackout, carbono líquido e manutenção rigorosa pode controlar o seu crescimento.


Green Thread Algae

Green Thread Algae

As Green Thread Algae são algas filamentosas caracterizadas por fios longos e finos que podem alcançar dimensões consideráveis. Estas algas são difíceis de erradicar completamente, especialmente em áreas como musgos, onde se entrelaçam e persistem. São frequentemente associadas a desequilíbrios nutricionais no aquário, especialmente ao excesso de ferro, e podem surgir em conjunto com outras algas, como as Hair Algae.


Características

  • Aparência: Fios verdes longos e finos que podem atingir tamanhos notáveis.
  • Textura: Suave, permitindo a sua remoção ao enrolá-las em ferramentas como uma escova de dentes.
  • Pontos críticos: Crescem frequentemente em musgos e plantas de folhas finas, onde são mais difíceis de remover.

Causas das Green Thread Algae

  1. Excesso de ferro:
    • A presença excessiva de ferro na água pode ser causada por uma fertilização desequilibrada ou pela dissolução inadequada de pastilhas fertilizantes (root tabs) no substrato.
  2. Nutrição desequilibrada:
    • Desajustes na dosagem de fertilizantes líquidos podem criar condições favoráveis para o crescimento destas algas.
  3. Presença de outras algas:
    • Frequentemente observadas em conjunto com Hair Algae, indicando um problema mais amplo no equilíbrio do aquário.

Como combater as Green Thread Algae

1. Remoção manual:

  • Use uma escova de dentes para enrolar e remover os fios de alga manualmente. Este método é eficaz para áreas acessíveis e ajuda a reduzir a biomassa de algas no aquário.
  • Em musgos ou plantas delicadas, pode ser necessário podar as partes afetadas, uma vez que é quase impossível erradicá-las completamente destas áreas.

2. Ajuste da fertilização:

  • Reavalie o regime de fertilização: Certifique-se de que está a fornecer nutrientes equilibrados às plantas, evitando excessos ou deficiências.
  • Monitorize o ferro: Reduza a adição de fertilizantes ricos em ferro, especialmente se notar um aumento das algas após introduzi-los.

3. Trocas de água:

  • Realize mudanças de água significativas (30-50%) para diluir nutrientes em excesso e melhorar a qualidade geral da água.
  • Aspire o substrato durante as trocas de água para remover detritos e resíduos acumulados.

4. Comedores de algas:

  • Introduza peixes Siamese Algae Eater ou camarões Amano Shrimp, que podem consumir as Green Thread Algae. Embora não sejam uma solução definitiva, ajudam a reduzir a presença destas algas no aquário.

5. Melhoria geral do equilíbrio:

  • Garanta uma circulação adequada no aquário para distribuir nutrientes uniformemente e evitar zonas mortas onde as algas possam prosperar.
  • Certifique-se de que os níveis de CO₂ estão adequados e estáveis, minimizando flutuações que favorecem o crescimento de algas.

Nota importante:

Embora a remoção manual e o ajuste da fertilização sejam as estratégias mais eficazes contra as Green Thread Algae, a prevenção é sempre o melhor caminho. Um regime de manutenção regular e a monitorização cuidadosa da nutrição do aquário podem impedir o aparecimento destas algas.


Hair Algae (Rhizoclonium)

As Hair Algae (Rhizoclonium) são algas filamentosas finas e delicadas, com uma aparência semelhante a lã de algodão de cor verde-acinzentada. Estas algas não aderem a superfícies, o que facilita a sua remoção manual, mas o seu crescimento está frequentemente associado a desequilíbrios no aquário, como baixos níveis de nutrientes, CO₂ insuficiente e fraca circulação.


Características

  • Aparência: Fios finos e macios que se assemelham a algodão.
  • Comprimento: Os filamentos podem atingir alguns centímetros de comprimento.
  • Aderência: Não se fixam a superfícies, tornando-as mais fáceis de remover.
  • Localização: Geralmente visíveis no substrato, plantas e na coluna de água.

Causas das Hair Algae (Rhizoclonium)

  1. Baixos níveis de nutrientes:
    • A falta de nutrientes essenciais, como nitratos e fosfatos, é uma das principais causas do aparecimento destas algas.
  2. Insuficiência de CO₂:
    • Níveis baixos ou flutuações de dióxido de carbono criam condições propícias para o crescimento das Hair Algae.
  3. Fraca circulação de água:
    • A ausência de um fluxo adequado permite que estas algas prosperem em áreas estagnadas.
  4. Baixa manutenção:
    • Resíduos acumulados no substrato e na coluna de água também contribuem para o seu desenvolvimento.

Como combater as Hair Algae (Rhizoclonium)

1. Remoção manual:

  • Use uma escova de dentes ou rede fina para recolher os filamentos soltos.
  • Realize a remoção durante trocas de água para evitar que os filamentos se espalhem.

2. Melhoria do fluxo de água:

  • Aumente a circulação ajustando a saída do filtro ou adicionando bombas de circulação para eliminar áreas de fluxo insuficiente.
  • Um fluxo mais forte limita o crescimento das Hair Algae.

3. Ajuste de nutrientes:

  • Teste os níveis de nitratos e fosfatos e, se necessário, aumente as doses de fertilizantes para garantir que as plantas têm os nutrientes necessários.
  • Certifique-se de que os nutrientes estão equilibrados para evitar tanto o excesso quanto a deficiência.

4. Otimização do CO₂:

  • Garanta que os níveis de dióxido de carbono são suficientes e estáveis, ajustando o sistema de injeção de CO₂ se necessário.
  • Certifique-se de que o CO₂ é bem distribuído pela circulação no aquário.

5. Trocas de água e limpeza do substrato:

  • Realize trocas regulares de água (30-50%) para remover resíduos e filamentos de algas.
  • Aspire o substrato durante a manutenção para eliminar detritos acumulados.

6. Introduza comedores de algas:


Nota importante:

Embora as Hair Algae não sejam particularmente difíceis de remover, o seu aparecimento é um sinal de desequilíbrio no aquário. Garantir um ambiente estável e equilibrado, com nutrientes, CO₂ e fluxo adequados, é essencial para prevenir o seu reaparecimento.


Staghorn Algae (Compsopogon sp.)

Staghorn Algae

As Staghorn Algae (Compsopogon sp.) são algas filamentosas que formam estruturas semelhantes a chifres ou galhos, com uma coloração que varia entre cinzento e azulada. Estas algas são especialmente resistentes, aderindo com firmeza às superfícies, como folhas de plantas e hardscape, o que torna a sua remoção bastante desafiadora. Geralmente surgem em áreas próximas à superfície, onde as condições de fluxo e luz são mais intensas, sendo também um indicador de desequilíbrios no aquário.


Características

  • Aparência: Filamentos ramificados com formato semelhante a chifres ou galhos.
  • Cor: Tons de cinzento ou azulados.
  • Textura: Superfície gordurosa e aderência forte, dificultando a remoção manual.
  • Localização: Frequentemente observadas nas bordas das folhas de plantas e em áreas próximas à superfície do aquário.

Causas das Staghorn Algae (Compsopogon sp.)

  1. Altos níveis de amónia:
    • Flutuações ou picos de amónia no aquário favorecem o crescimento destas algas.
  2. Baixo fluxo de água:
    • A circulação insuficiente cria zonas de estagnação, permitindo que estas algas se estabeleçam.
  3. Desequilíbrios nutricionais:
    • A falta ou excesso de nutrientes, como nitratos e fosfatos, contribui para o aparecimento das Staghorn Algae.
  4. Filtros obstruídos ou substrato sujo:
    • A acumulação de resíduos no filtro ou no substrato reduz a qualidade da água e o fluxo, criando condições favoráveis para estas algas.

Como combater as Staghorn Algae (Compsopogon sp.)

1. Remoção manual e poda:

  • Corte as folhas infetadas: As folhas com grande presença de algas devem ser removidas, pois estas são difíceis de limpar devido à sua forte aderência.
  • Aspiração e limpeza: Aspire o substrato durante as trocas de água para remover resíduos orgânicos acumulados.

2. Melhoria do fluxo de água:

  • Certifique-se de que o fluxo no aquário é adequado, ajustando as saídas do filtro ou adicionando bombas de circulação para evitar zonas de estagnação.
  • Limpe o filtro regularmente para garantir que não esteja obstruído, o que pode reduzir o fluxo de água.

3. Uso de carbono líquido:

  • Aplicação localizada: Utilize produtos como Seachem Excel ou Masterline Carbo para aplicar diretamente sobre as algas.
    • Desligue o filtro temporariamente, aplique o produto com uma seringa e aguarde alguns minutos antes de religar o sistema.
    • As algas começarão a mudar de cor para avermelhado e eventualmente morrerão.

4. Ajuste dos nutrientes:

  • Monitorize os níveis de nitratos e fosfatos para garantir um equilíbrio adequado.
  • Evite fertilização excessiva, que pode contribuir para o crescimento das Staghorn Algae.

5. Reduza os níveis de amónia:

  • Realize trocas de água regulares para diluir picos de amónia.
  • Certifique-se de que os resíduos orgânicos, como restos de comida e excrementos, são removidos regularmente.

Nota importante:

As Staghorn Algae são indicadoras de problemas no equilíbrio do aquário. Resolver as causas subjacentes, como baixos níveis de fluxo, excesso de nutrientes ou amónia elevada, é essencial para prevenir o reaparecimento destas algas.


Bactérias


Blue-Green Algae – BGA (Cianobactérias)

As Blue-Green Algae (BGA), ou cianobactérias, são organismos fotossinteticos que, apesar do nome, não são algas, mas sim bactérias. São conhecidas por formar uma película colorida no substrato, plantas ou superfícies do aquário, geralmente com tons azulados, esverdeados, cinzentos ou pretos. Estas bactérias podem ser extremamente prejudiciais ao ecossistema do aquário devido à produção de toxinas que podem afetar peixes e plantas.


Características

  • Aparência: Película ou placa de coloração azul-esverdeada, cinzenta ou preta.
  • Localização: Comum no substrato, entre o vidro e o substrato, ou nas folhas das plantas, especialmente na base do aquário.
  • Crescimento: Espalha-se rapidamente, podendo cobrir grandes áreas em pouco tempo.
  • Odor: Emite um cheiro desagradável, indicando a sua presença no aquário.
  • Toxicidade: Produz toxinas que podem ser fatais para peixes e plantas, tornando urgente o seu controlo.

Causas das Blue-Green Algae (BGA)

  1. Baixos níveis de nitrato:
    • Um ambiente com nitratos inferiores a 10 ppm pode favorecer o aparecimento das cianobactérias.
  2. Picos de amónia:
    • Alterações bruscas nos níveis de amónia, frequentemente causadas por excesso de resíduos orgânicos, podem desencadear o crescimento.
  3. Substrato ou filtro sujos:
    • A acumulação de matéria orgânica em decomposição cria um ambiente propício para o desenvolvimento das cianobactérias.
  4. Desequilíbrios gerais:
    • A presença de zonas estagnadas no aquário ou a ausência de manutenção regular pode favorecer a sua propagação.

Como combater as Blue-Green Algae (BGA)

1. Remoção física:

  • Aspire cuidadosamente a película durante as trocas de água, utilizando uma mangueira para evitar que pedaços se espalhem pelo aquário.
  • Foco especial deve ser dado ao substrato e às áreas entre o vidro e o substrato, onde as cianobactérias frequentemente começam a crescer.

2. Melhoria dos níveis de nitrato:

  • Se os níveis de nitrato estiverem abaixo de 10 ppm, aumente-os para a faixa ideal de 10-30 ppm, utilizando fertilizantes específicos para aquários.
  • Níveis adequados de nitrato ajudam a combater o crescimento das cianobactérias e promovem a saúde das plantas.

3. Melhoria da circulação de água:

  • Ajuste o fluxo do filtro ou adicione bombas de circulação para eliminar zonas de baixa movimentação no aquário.

4. Introdução de plantas de crescimento rápido:

  • Plantas de caule de rápido crescimento, como Hygrophila ou Rotala, podem competir com as cianobactérias por nutrientes e ajudar a estabilizar o aquário.

5. Blackout (apagão total):

  • Um blackout de 3-4 dias pode ajudar a enfraquecer as cianobactérias, mas esta é apenas uma solução temporária que não resolve a causa do problema.
  • Certifique-se de manter a oxigenação adequada durante o blackout para proteger os peixes e plantas.

6. Uso de antibióticos (último recurso):

  • Eritromicina: Este antibiótico pode eliminar as cianobactérias, mas também afetará as bactérias nitrificantes no filtro e substrato.
  • Após o uso de antibióticos, é crucial recolonizar as bactérias benéficas com aditivos específicos, como Microbe-Lift Nite-Out II ou Microbe-Lift Special Blend.

Nota importante:

Embora o uso de antibióticos possa parecer uma solução eficaz, deve ser considerado apenas como último recurso devido aos seus impactos no equilíbrio do aquário. Resolver as causas subjacentes, como a falta de manutenção, baixos níveis de nitrato ou fluxo inadequado, é essencial para prevenir o reaparecimento das cianobactérias.


O Surface Scum não é exatamente uma alga, mas sim uma camada de bactérias que se forma na superfície da água do aquário. Esta película é causada por proteínas libertadas pelas plantas quando estão sob stress, seja por problemas relacionados ao CO₂, nutrientes ou temperatura. Estas proteínas são mais leves que a água e acumulam-se na superfície, criando um ambiente ideal para o crescimento de bactérias – semelhante a uma placa de Petri em laboratório.


Características

  • Aparência: Camada fina e opaca na superfície da água, que pode parecer translúcida ou esverdeada, dependendo da presença de algas.
  • Origem: Proteínas transparentes liberadas por plantas em condições de stress, que servem de suporte para o crescimento bacteriano.
  • Impacto:
    • Limitação da troca gasosa: Reduz a entrada de oxigénio e a libertação de CO₂, causando desequilíbrios no aquário.
    • Efeito estético: A camada é visualmente pouco atraente.

Causas do Surface Scum

  1. Stress das plantas:
    • Plantas que enfrentam problemas como deficiência de CO₂, desequilíbrios nutricionais ou variações de temperatura liberam proteínas que dão origem ao Surface Scum.
  2. Acumulação de resíduos orgânicos:
    • Matéria orgânica dissolvida na água aumenta a proliferação de bactérias na superfície.
  3. Trocas de gás ineficientes:
    • Circulação insuficiente na superfície impede a dispersão do filme de proteínas e o crescimento bacteriano.
  4. Manutenção inadequada:
    • Falta de trocas regulares de água ou de filtragem eficiente contribui para a formação desta película.

Como combater o Surface Scum

1. Melhore a circulação na superfície:

  • Use um Surface Skimmer (skimmer de superfície) para remover continuamente ou de forma temporária a camada de bactérias.
  • Eleve ligeiramente os lily pipes à noite para agitar a superfície e facilitar a troca de gases.
  • Adicione bombas de circulação direcionadas para a superfície para dispersar o Surface Scum.

2. Remoção física:

  • Coloque um papel de cozinha sobre a superfície da água e remova-o rapidamente. Repita o processo com papéis novos até que a camada seja completamente eliminada.

3. Melhore a qualidade da água:

  • Realize trocas regulares de água (20-30%) para reduzir a concentração de resíduos orgânicos.
  • Certifique-se de que o filtro mecânico está a funcionar corretamente e limpo.

4. Reduza a produção de proteínas pelas plantas:

  • Garanta níveis estáveis e adequados de CO₂ para evitar o stress das plantas.
  • Verifique se os nutrientes estão equilibrados e adequados às necessidades das plantas.

5. Uso de carvão ativado:

  • Utilize carvão ativado no sistema de filtragem de forma temporária, mas não de forma contínua, para remover resíduos orgânicos dissolvidos que contribuem para a formação do Surface Scum.

6. Aerar a água:

  • Fortaleça a oxigenação do aquário, especialmente durante a noite, para facilitar a troca de gases e evitar desequilíbrios.

Nota importante:

Embora o Surface Scum não seja diretamente perigoso, ele pode levar a problemas secundários, como o crescimento de algas devido ao desequilíbrio de CO₂ e oxigénio. A remoção regular e a manutenção adequada do aquário são fundamentais para evitar o seu reaparecimento.


Cloudy Water (Água Turva)

A Cloudy Water, ou água turva de aspeto esbranquiçado ou leitoso, é frequentemente causada por um crescimento excessivo de bactérias úteis no aquário. Embora estas bactérias não sejam perigosas, o seu desequilíbrio pode ser um indicador de problemas na estabilidade biológica do sistema. Este fenómeno é comum em aquários novos ou após alterações significativas, como a limpeza do filtro, que tornam o equilíbrio do aquário mais frágil.


Características

  • Aparência: Água opaca, com tons esbranquiçados ou leitosos.
  • Causa principal: Crescimento excessivo de bactérias na coluna de água.
  • Frequência: Mais comum em aquários novos ou em sistemas onde o equilíbrio biológico foi perturbado.

Causas da Cloudy Water

  1. Aquários novos:
    • Uso excessivo de produtos de tratamento de água, como estimuladores de colónias bacterianas.
    • A fase inicial de ciclagem do aquário, onde o sistema ainda não atingiu um equilíbrio estável.
  2. Aquários estabelecidos:
    • Limpeza excessiva ou inadequada do filtro, eliminando colónias de bactérias benéficas.
    • Desequilíbrios biológicos causados por acúmulo de resíduos orgânicos, como restos de comida ou excrementos.
  3. Filtragem insuficiente:
    • Filtros subdimensionados ou obstruídos que não conseguem suportar a carga biológica do aquário.

Como combater a Cloudy Water

1. Seja paciente:

  • Na maioria dos casos, a água turva desaparece sozinha em poucos dias, desde que o sistema de filtragem e o equilíbrio biológico estejam adequados.

2. Trocas de água regulares:

  • Realize trocas de água (20-30%) para ajudar a diluir o excesso de bactérias e resíduos.
  • Contudo, lembre-se de que as trocas de água são uma solução temporária e não tratam a causa raiz do problema.

3. Melhore a filtragem:

  • Certifique-se de que o filtro está dimensionado corretamente para o tamanho do aquário e a sua carga biológica.
  • Realize limpezas do filtro de forma adequada, utilizando a água do próprio aquário para preservar as bactérias benéficas.

4. Uso de filtro UV:

  • Um filtro UV pode ser utilizado para tratar a água turva, eliminando bactérias em suspensão na coluna de água através do efeito esterilizante da luz UV.
  • Pode ser instalado temporariamente, conectado a uma bomba de água separada, evitando a necessidade de alterar a configuração do filtro principal.

5. Evite ações drásticas:

  • Não limpe o filtro em excesso nem utilize produtos químicos agressivos que possam eliminar colónias bacterianas benéficas.

Prevenção da Cloudy Water

  • Manutenção regular: Aspire detritos acumulados no substrato e faça trocas de água consistentes.
  • Alimentação adequada: Não alimente em excesso os peixes para evitar acumulação de restos de comida.
  • Monitorização: Acompanhe os parâmetros da água (amónia, nitritos e nitratos) para garantir um equilíbrio saudável no aquário.

Fungus


Fungo Branco em Madeiras (Red Moor Wood)

Fungus Branco na Madeira

Características:

  • Aparência: Superfície viscosa, branca e translúcida, que cobre partes da madeira.
  • Localização: Exclusiva em madeiras, especialmente a Red Moor Wood, devido aos esporos e matéria orgânica presentes naturalmente na sua composição.
  • Duração: Temporária, desaparecendo naturalmente em 1 a 2 semanas.

Impacto no Aquário:

  • Inofensivo: Não representa qualquer risco para os peixes, plantas ou qualidade da água.
  • Natural: Faz parte do processo de maturação do aquário e da madeira.

Como lidar com o fungo branco em madeiras:

  1. Aguarde pacientemente:
    • O fungo desaparecerá naturalmente em 1 a 2 semanas, à medida que a madeira se estabiliza no ambiente aquático.
  2. Remoção manual (se necessário):
    • Se o aspeto for indesejável, use uma escova de dentes para remover o fungo.
    • Certifique-se de aspirar os resíduos soltos após a remoção para evitar que se espalhem no aquário.
  3. Comedores de algas:
    • Algumas espécies, como Ancistrus ou Otocinclus, podem consumir o fungo, ajudando na sua eliminação.

Fungos em Aquários Estabelecidos

Em aquários mais antigos, o aparecimento de fungos está frequentemente relacionado com:

  1. Carcaças de peixes:
    • Peixes mortos que não são removidos a tempo tornam-se locais para o crescimento de fungos.
    • Solução: Remova imediatamente as carcaças utilizando pinças ou aspire os restos.
  2. Restos de comida em decomposição:
    • Alimentos não consumidos no substrato ou em decantação na água podem dar origem a fungos.
    • Solução: Aspire os restos de comida durante as trocas de água e evite sobrealimentar os peixes.

Prevenção de Fungos em Aquários

  • Manutenção regular: Realize trocas de água frequentes e aspire o substrato para remover resíduos acumulados.
  • Monitorização: Verifique diariamente a presença de peixes mortos ou restos de alimentos e remova-os rapidamente.
  • Alimentação moderada: Alimente os peixes com doses adequadas, evitando sobras que possam apodrecer.

Outros Problemas


Água Castanha ou Amarelada

black water

A coloração castanha ou amarelada da água do aquário pode ocorrer por diversas razões, sendo a principal delas a presença de elementos do hardscape, como troncos e raízes que liberam taninos na água. Embora essa coloração seja inofensiva e até natural em alguns habitats, como nas águas do Amazonas, nem sempre é desejada por aquariofilistas que preferem uma aparência mais cristalina.


Causas da Água Castanha ou Amarelada

  1. Liberação de taninos por madeiras:
    • Troncos como Driftwood, Mangrove Roots e Dark Iron Wood são fontes conhecidas de taninos que tingem a água de castanho ou amarelo.
    • A liberação de taninos pode durar semanas, meses ou até anos, dependendo do tipo e tamanho da madeira.
  2. Vidros de baixa qualidade:
    • Vidros de aquários de baixa transparência (não opti-white) podem dar à água uma aparência ligeiramente amarelada, mesmo que esteja limpa.
  3. Outras fontes naturais:
    • Certas folhas adicionadas ao aquário, como folhas de amendoeira (Indian Almond Leaves), também podem contribuir para a coloração da água.

Como lidar com a Água Castanha ou Amarelada

1. Trocas regulares de água:

  • Realize trocas de água frequentes e em maior quantidade (30-50%) para diluir os taninos presentes na água.
  • Este método exige paciência, já que a madeira continuará a liberar taninos enquanto houver matéria orgânica disponível.

2. Uso de resinas filtrantes:

  • Produtos como Seachem Purigen são extremamente eficazes na remoção de taninos, deixando a água cristalina em poucas horas.
  • Nota: A capacidade de absorção do Purigen é limitada, sendo necessário regenerá-lo ou substituí-lo regularmente.

3. Pré-tratamento da madeira:

  • Antes de adicionar madeiras ao aquário, deixe-as de molho em água por várias semanas, trocando a água regularmente para remover a maior parte dos taninos.
  • Ferva a madeira para acelerar o processo e reduzir a quantidade de taninos liberados.

4. Aceite a coloração como parte do ambiente natural:

  • Em alguns casos, a coloração castanha ou amarelada é desejável, especialmente para recriar habitats naturais de peixes amazónicos, como tetras e discos.
  • Produtos como o ADA Black Water podem ser usados para intensificar e estabilizar essas condições, promovendo o bem-estar de espécies que preferem águas escuras.

5. Considere vidros de alta transparência:

  • Se o aquário estiver equipado com vidro de baixa qualidade, considere investir em um aquário com vidro opti-white, que oferece uma visão mais clara e verdadeira da água e dos elementos do aquário.

Prevenção da Coloração da Água

  • Escolha madeiras de qualidade e prepare-as adequadamente antes de as introduzir no aquário.
  • Utilize produtos filtrantes adequados para manter a água limpa e transparente.
  • Planeie o hardscape tendo em mente o impacto que elementos como troncos podem ter na aparência geral do aquário.

Mau Cheiro no Aquário

Ao contrário do cheiro característico de aquários tradicionais, um Nature Aquarium moderno e bem equilibrado não deve ter cheiro algum. A água cristalina e o equilíbrio entre os organismos vivos devem criar um ecossistema harmonioso, que não liberte gases perceptíveis. Se o aquário apresentar mau cheiro, isso é um sinal claro de problemas no sistema, indicando que gases estão a ser liberados na superfície da água devido a processos de decomposição.


Causas do Mau Cheiro no Aquário

  1. Gás de amónia (cheiro a urina):
    • A amónia é o principal culpado pelo odor característico de pântano em aquários. É formada durante a decomposição de matéria orgânica, como restos de comida, excrementos de peixes, plantas mortas ou apodrecimento no substrato.
  2. Higiene inadequada:
    • Substrato sujo devido à acumulação de resíduos.
    • Falta de limpeza do filtro, que pode acumular matéria orgânica em decomposição.
    • Trocas de água insuficientes ou manutenção irregular do aquário.
  3. Sistema mal projetado:
    • Filtragem fraca, incapaz de suportar a carga biológica do aquário.
    • Substrato inadequado, que pode reter resíduos e gerar gases nocivos.
  4. Problemas nas plantas:
    • Plantas em decomposição devido à falta de CO₂ ou nutrientes essenciais.

Como resolver o Mau Cheiro no Aquário

1. Limpeza completa:

  • Aspire o substrato para remover detritos acumulados.
  • Limpe o filtro, utilizando água do aquário para preservar as bactérias benéficas.
  • Remova restos de comida não consumida, excrementos e plantas em decomposição.

2. Melhoria do ciclo de azoto:

  • Certifique-se de que as bactérias nitrificantes estão a funcionar corretamente no aquário, transformando a amónia em nitritos e depois em nitratos.
  • Adicione produtos bacterianos, como Seachem Stability ou Microbe-Lift Special Blend, para reforçar a colónia de bactérias benéficas.

3. Troca de água:

  • Realize uma troca de água significativa (30-50%) para diluir os compostos acumulados.
  • Certifique-se de que a água nova está devidamente tratada para remover cloro ou outros químicos prejudiciais.

4. Verificação do substrato:

  • Se o substrato estiver a apodrecer de forma irreversível, pode ser necessário desmontar o aquário e substituí-lo.
  • Considere o uso de substratos de alta qualidade e apropriados para aquários plantados.

5. Otimização do sistema:

  • Melhore a circulação da água no aquário, ajustando as saídas do filtro ou adicionando bombas de circulação.
  • Certifique-se de que o sistema de filtragem é adequado para o tamanho e a carga biológica do aquário.

6. Prevenção de plantas em decomposição:

  • Forneça níveis estáveis de CO₂ e nutrientes para garantir que as plantas permanecem saudáveis e não entram em decomposição.

Prevenção do Mau Cheiro

  • Manutenção regular: Aspire o substrato, limpe o filtro e realize trocas de água consistentes.
  • Controle da alimentação: Evite alimentar os peixes em excesso para prevenir acumulação de restos de comida.
  • Monitorização: Verifique regularmente o estado das plantas e o desempenho do sistema de filtragem.

Este guia completo sobre os diferentes tipos de algas e como combatê-las foi desenvolvido com base na vasta experiência da Aquarium Crystal, com o objetivo de ajudar aquariofilistas de todos os níveis a identificar e resolver problemas comuns nos seus aquários. Sabemos que lidar com algas pode ser desafiador, mas com o conhecimento certo e as ferramentas adequadas, é possível manter um aquário saudável, equilibrado e livre de algas indesejadas.

Na Aquarium Crystal, acreditamos que cada aquário é único, e por isso, oferecemos não só este guia como ponto de partida, mas também um apoio especializado para casos mais complexos. A nossa equipa de aquascapers e aquariofilistas está sempre disponível para responder às suas dúvidas, diagnosticar problemas específicos e oferecer soluções personalizadas para o seu aquário.

Com sede em, Oeiras, e um alcance que se estende a Portugal e Espanha, a Aquarium Crystal é uma referência em aquários plantados e aquascaping. Combinamos estética, sustentabilidade e tecnologia para criar verdadeiros oásis subaquáticos. Os nossos serviços incluem desde a conceção e design até à montagem e manutenção de aquários, adaptando cada projeto às necessidades e preferências dos nossos clientes.

O nosso compromisso vai além de fornecer produtos e serviços; queremos ser parceiros na construção de ecossistemas aquáticos deslumbrantes e equilibrados. Além disso, oferecemos consultoria especializada em fertilização, controlo de algas e cuidados avançados, garantindo que o seu aquário prospere a longo prazo.

Seja para combater algas persistentes, criar um novo projeto ou manter o seu aquário no seu melhor, a Aquarium Crystal está ao seu lado. Transforme o seu espaço com a magia do aquascaping e descubra como um aquário pode ser mais do que um elemento decorativo – pode ser um pedaço vibrante e equilibrado da natureza na sua casa.

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